Aqui você poderá encontrar muito de mim e espero com isso revelar o que ainda não sabe sobre você. Calma, aqui não será um espaço esotérico. Mas, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos. Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos e saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Participe desta aventura, venha pescar comigo nesse grande mar que é a vida, onde costuraremos histórias e reflexões acerca dos nossos sentimentos, pensamentos e das coisas da vida, as coisas do dia-a-dia que nos rodeiam.

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O Pescador


Ao decidir reativar meu blog tentei costurar uma nova apresentação no item: quem sou eu. A ideia inicial era tecer uma pequena costura, que possibilitasse ao leitor/a uma maior aproximação deste humilde aprendiz de pescador que ousa costurar palavras, que pudesse ter uma maior apropriação das costuras aqui dispostas. Então, ao fazer isto fui conduzido por minha memória a umas lembranças, alguns retalhos, que se materializaram na costura seguirá adiante.

Como a costura ou os retalhos, juntos, ultrapassaram o número limite de caracteres do item: quem sou eu, resolvi postar a junção dos retalhos de memórias, agora já formando uma considerável costura elaborada, como a costura de estréia na reativação do meu blog, que considero um verdadeiro atelier, e que pretende nesta nova fase da minha vida, ser um espaço onde partilharei muito deste homem que hoje me tornei, anunciado por uma Grande Profetiza, minha Mãe e um Grande Profeta, meu Pai.

Como apresentado no pequena retalho da página inicial deste atelier, aqui poderá se encontrar muito de mim e espero com isso revelar, se é que seja possível, algo que ainda não saiba sobre você. Pois, acredito que no contato com o outro/a descobrimos quem verdadeiramente somos.

Sinta-se a vontade em viajar comigo nesses escritos. Saiba que o conhecimento é um processo, é uma construção, em que todos/as nós fazemos parte das diversas etapas de sua edificação. Segue abaixo uma pequena apresentação do pescador.
 
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Sou uma pessoa jovem, ainda, e militante. Tenho 27 anos (quando fiz essa costura, tinha 27 anos, hoje tenho 29, até outubro deste ano, 2011, último ano de juventude, segundo as políticas públicas para a juventude), iniciei minha caminhada no mundo das reflexões orientado por minha mãe, que, como uma “boa” católica, me conduzia às atividades da igreja e a espaços onde pude desenvolver minhas habilidades reflexivas, inicialmente. Desde então, comecei a trilhar meu próprio caminho, mas nunca esquecendo os ensinamentos de minha mãe Dona Mundica (era assim que a chamavam na minha infância) e de meu pai Seu Lourival (homem sério, mas que logo alguém se aproximasse dele conheceria o que é ter o riso solto, ele nos fazia e ainda faz, rir com facilidade). Meu pai! Uma grande referência de honestidade e garra, assim como minha mãe.

Foi minha mãe que me apresentou os palcos dos teatros, lembro ainda daquela apresentação, quando tinha sete anos. Ah! Creio que o título era: “O mais pobre”. Aquele texto era enorme... achei que nunca iria conseguir decorar aquilo tudo, eram tantas páginas, pelo menos na época eu achava que eram. Mas, no dia da apresentação foi fantástico, me senti um Chaplin ao dominar os discursos daqueles versos que com sua sutileza fez aquela platéia se emocionar.

Enquanto minha mãe me apresentava às possibilidades de ampliar os caminhos a serem percorridos por mim, como o mundo das artes, meu pai me ensinava a arte de criar, de transformar um casco bruto de uma árvore em uma bela embarcação que, dentre tantas coisas, possibilita, em um passeio ao entardecer, contemplarmos o encanto das águas do rio, dos pássaros, do silêncio harmônico daquela natureza que grita suave em nossos ouvidos: desvenda-me! Creio que ele tenha vivido muitas vezes essa sensação, talvez seja por isso que tenha tanta habilidade de narrar aqueles contos e lendas que me prendiam a atenção e me faziam viajar em cada detalhe contado. Eu os sentia! Eu os vivia!

Eu encarei aquela peça. Eu encarei aquele público com a coragem que minha mãe me ensinou a ter para encarar o mundo, eu encarei aquele texto como meu pai encarava cada conto que nos narrava.

Junção perfeita. Sem saber os dois me formavam. Como profetas, – eles não têm dimensão disso, mas eles foram e são meus profetas –, me anunciavam em sua simplicidade e cuidado o homem que eu me tornaria.

Creio que ainda hoje, eu seja esse menino, filho de minha mãe e do meu pai...


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